Ele é um profissional especializado em fazer uma leitura
crítica, analisando pontos positivos e negativos e assim, deixa a obra mais
fluída e com aspecto mais profissional e assim ele se compromete a levar o
produto para as editoras, com grande chance de inserí-la no mercado
literário.
É um ofício muito nobre (e caro), mas francamente nunca foi de
meu interesse solicitar tal serviço, e nem mesmo recomendo. O motivo eu
explico:
Eu sou a favor do
copidesque, que é o revisor que palpita sobre uma melhor adequação gramatical e
também textual, deixando a obra mais clara e compreensível. Muitos escritores
iniciantes que eu li precisavam disso. Só que o tal agente
literário (isso segundo duas propostas comerciais que li da parte deles) , meio
que iria lapidar muita coisa do escritor, até mesmo descaracterizando a
sua forma de contar uma história (o qual também é muito importante). É como se
um cartunista fosse ter como professor um artista plástico. O aluno seria
radicalmente descaracterizado.
O mercado literário é ingrato e incerto. Assim como um camarada
meu gastou quase 20 mil reais em um investimento por demanda que encalhou e o
deixou no prejuízo (além de amargo, reativo e pessimista), investir demais em
serviços como esse deixa o escritor frustrado (igual a esse camarada que falei
agora). O meu conselho é sempre "pensar pequeno", andando
devagarzinho, publicando e gastando o mínimo possível.
Leo Vieira
® Leo Vieira- Direitos Reservados
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Obrigada pela visita!. ♥♥
Tem um blog? Deixe seu link que visitarei sempre que possível.
Comentários ofensivos serão apagados!